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Publicado 2017-11-11
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Gaspar, F. P. (2017). Da gênese do sensível a partir do inteligível. Tópicos, Revista De Filosofía, (54), 85–115. https://doi.org/10.21555/top.v0i54.865
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Resumo
É conhecida a crítica de Schelling à doutrina da ciência de Fichte, de que ela teria aniquilado todo e qualquer conceito de uma natureza viva, reduzindo esta a um mero obstáculo a ser superado para que se realizem os fins morais da razão. Será mesmo, contudo, que Schelling tem razão? Este artigo pretende refutar essa crítica schellinguiana, mostrando como a doutrina da ciência não só não padece dessa carência, como antes ela deduz a partir da própria estrutura da razão os domínios do saber, incluindo aí, evidentemente, o domínio da natureza. Essa dedução dos domínios do saber, natureza e espírito, se dará a partir da análise da estrutura de passagem do Absoluto para o saber fático, isto é, da reflexão sobre si do eu, sobretudo a partir da consideração de seus elementos kantianos: a espontaneidade prática e seu caráter eminentemente reflexionante, algo que não foi percebido por Schelling e seus seguidores.Referências
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